quarta-feira, 4 de novembro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Horta mandala ORGÂNICA repleta de alimentos


É fato que a base de nossa saúde está na alimentação e que uma dieta rica em verduras, legumes e frutas é quase uma garantia de uma boa qualidade de vida. As dúvidas começam a surgir quando, na era do agrotóxico, questionamos a procedência desses alimentos e o “modo artificial” como foram produzidos. Infelizmente, hoje vale tudo em nome do aumento da produtividade e do lucro. Com isso, surgem as perguntas: será que quando comemos uma verdura, por exemplo, estamos realmente comendo algo natural? Qual é a segurança que temos para afirmar que uma salada crua é mais natural e saudável que legumes cozidos?


A resposta a esse tipo de indagação vem com o que chamamos de alimentos orgânicos __ aqueles cultivados sem fertilizantes químicos ou agrotóxicos. “Os orgânicos dizem respeito a qualidade do processamento do alimento, incluindo a qualidade do solo onde ele é plantado. São alimentos obtidos de maneira simples, pela ação da própria natureza”, claro que necessitam de cuidados o Ecocentro IPEC uma tecnica de plantio que é muito eficiente, pois com uma simples assiciação de plantas é necessário afastar os invasores indesejados de seus alimentos.


A horta mandala é uma delas. Construída em forma circular para evitar o desperdício da água e facilitar o manuseio, ela parte do princípio da biodiversidade. As plantas são todas misturadas, dispostas conforme suas características. São as "plantas companheiras", afirma Flávia. Alface, rúcula, agrião e cebola ficam todos juntos em um mesmo canteiro. As plantas trocam nutrientes, sombreiam umas às outras e algumas, como alho, confrei e raiz forte, servem de repelente contra insetos. Essa é uma das técnicas utilizadas para sobreviver sem produtos químicos.


E o resultado de tudo isso é uma salada fresca, limpa de qualquer agente quimico, saudável e principalmente nutritiva.


fonte: http://maonaterra.blogspot.com.br/

orta mandala

Agora, você vai conhecer um sistema de produção que, numa área bem pequena e com poucos recursos, consegue garantir comida e gerar renda. Este é o o modelo de horta mandala, onde os canteiros estão dispostos em círculos e não em linhas retas. Plantam-se verduras, legumes, cereais, frutas, ervas aromáticas , medicinais e flores. Diversidades de plantas atraem diversidades de insetos que polinizam e se autocontrolam. Caminhos devidamente projetados facilitam o manejo, a irrigação e a colheita. Fertilizantes orgânicos repõem os nutrientes e a cobertura morta mantém a umidade e protege sua maior riqueza: o solo.
Princípios para trabalhar com a Horta Mandala
1. Plantar o máximo que puder, utilizando o menor espaço;
2. Usar o mínimo de energia, para a máxima produção;
3. Promover o envolvimento de toda a comunidade;
4. Nada se perde, tudo se aproveita;
5. Trabalhar com a natureza e não contra ela.
"As possibilidades de cada lugar são infinitas e é a gente que define o propósito, que dá o impulso. Uma vez dado o impulso, a Natureza equilibra e o homem observa e ajusta suas ações pelo retorno recebido da Natureza. Assim, desenvolve-se uma verdadeira parceria de cooperação entre os dois."


fonte: http://maonaterra.blogspot.com.br/ 

Detergente caseiro

Produzir detergente caseiro, pode ser mais simples do que você imagina, pois a maioria dos ingredientes são encontrados com facilidade e baixo custo.
O processo de produção do detergente deve ser realizado sempre com a presença de pessoas capacitadas para evitar acidentes. A oficina foi realizada na escola com a participação do Sr. Rogério, pai do Luan ( aluno do 1ºE), que tem experiência em fabricar o detergente caseiro.

Segue a receita:
- 3 litros de óleo de cozinha (coado);
- 2 litros de álcool (com 92.8 de graduação);
- 1/2 litro de soda líquida;
- 15 litros de água fervendo;


Modo de preparar



Misturar o óleo, álcool e a soda líquida. Repousar por 2 horas


Misturar com cuidado os 15 litros de água fervendo, repousar 12 horas;


O detergente que você fabricou pode ser armazenado dentro de garrafas e rende aproximadamente 20 litros.
Cuidado
-Siga corretamente as proporções e orientações da receita. A soda cáustica deve ser manuseada com cuidado para não queimar as mãos e outras partes do corpo.
-Como qualquer produto de limpeza, mantenha o detergente ecológico fora do alcance de crianças e animais domésticos.


FONTE/ MATERIA DE : http://maonaterra.blogspot.com.br/2008/10/detergente-caseiro.html

Sabão ecologico

Fazer sabão ecológico é uma das alternativas para mostrar aos alunos como é possível produzir sabão em casa, com uma receita simples, ingredientes fáceis, e ainda preservar o meio ambiente, pois sua fabricação recicla óleos e gordura de cozinha.
A fabricação de sabão requer cuidados especiais. Deve-se respeitar as quantidades dos ingredientes e os procedimentos descritos na receita.
Atenção com a soda cáustica: quando misturada com água, ela libera muito calor, podendo causar lesões na pele. Se ingerida, destrói as vias digestivas e pode matar. O uso de luvas e máscara é imprescindível.
Recomenda-se o uso de recipientes e colheres de madeira e o acompanhamento de um adulto.
Receita
Ingredientes
5 litros de óleo; 1 litro de água; 1 litro de soda cáustica; 1 copo de alcool.
Preparo
Misture todos os ingredientes, exceto a água, em uma vasilha de plástico. Coloque a água quente aos poucos. Mexer durante 30 minutos com um pedaço grande de madeira (um cabo de vassoura, por exemplo). Despejar em recipiente de madeira ou papelão forrado com plástico grosso. Cortar no dia seguinte.



fonte: http://maonaterra.blogspot.com.br/ 

Construção da Horta Mandala

Princípios para trabalhar com a Horta Mandala

1. Plantar o máximo que puder, utilizando o menor espaço;
2. Usar o mínimo de energia, para a máxima produção;
3. Promover o envolvimento de toda a comunidade;
4. Nada se perde, tudo se aproveita;
5. Trabalhar com a natureza e não contra ela.


É muito fácil construir uma horta mandala. O importante não é o seu tamanho, mas a diversidade do cultivo. A idéia principal é manejar, de forma equilibrada, o solo e demais recursos naturais através de um trabalho harmonizado com a natureza.



Tudo começa com a definição do ponto central, que servirá de referência para a medição de cada círculo de canteiros. A demarcação dos canteiros poderá ser feita com o auxílio de um bastão de madeira. Marca-se o centro e, com um cordão amarrado na ponta de outro bastão de madeira, marca-se a circunferência, correspondente ao tamanho do círculo, e assim sucessivamente, até formar a mandala.



É claro que somente a forma da horta não garante seu sucesso, são necessárias medidas orgânicas de manutenção, fundamentais para o desenvolvimento do cultivo.


É importante lembrar que o apoio e a participação de cada pessoa são essenciais para a construção e manutenção geral da horta.

Existem várias maneiras de colaborar: plantando, preparando canteiros, capinando, regando, colocando folhas para proteger o solo, além de pesquisar e contribuir com novas idéias.



fonte: http://maonaterra.blogspot.com.br/ 

O que é a Permacultura? complemento

O que é a Permacultura?
"Permanent Agriculture" em inglês - nasceu na cabeça de Bill Mollison, ex-professor universitário australiano, na década de 1970. Refugiado das loucuras da sociedade de consumo, Mollison percebeu que nem os cantos remotos do interior australiano onde morava seria poupado do colapso planetário iminente - a flora e a fauna estavam diminuindo sensivelmente..."Resolvi", falou Mollison na sua passagem pelo Brasil em junho de 1992, "que, se voltasse para o mundo, voltaria com uma coisa muito positiva".
Foi assim que nasceu a idéia de criar sistemas de florestas produtivas para substituir as monoculturas de trigo e soja, responsáveis pelo desmatamento mundial. Observando e imitando as formas de florestas naturais do lugar, revelou-se possível a criação de sistemas altamente produtivos, estáveis e recuperadores dos ecossistemas locais.
Depois de dez anos implantando, com grande sucesso, tais sistemas em todos os continentes, Mollison e seus colaboradores perceberam que não adianta concentrar-se em sistemas naturais sem considerar os outros sistemas tão vitais para a sobrevivência humana: sistemas monetários, urbanos (arquitetura, reciclagem de lixo e águas), sociais e de crenças. A "Permanent Culture".
Hoje a permacultura conta com mais de 10.000 praticantes em todos os continentes e mais de 220 professores trabalhando em tempo integral. A permacultura chegou no Brasil através do primeiro curso dado por Bill Mollison, em Porto Alegre. Hoje existe uma equipe de profissionais - agrônomos, engenheiros, arquitetos, etc. - que estão se aprofundando nestas idéias e que já fundaram o primeiro sistema LETS de troca de serviços da América Latina.
Baseada na prática de "Cuidar da Terra, cuidar dos homens e compartilhar os excedentes" (quer sejam dinheiro, tempo ou informações), a permacultura ousa acreditar na possibilidade da abundância para toda a humanidade através do uso intensivo de todos os espaços, através do aproveitamento e geração de energia, da reciclagem de todos os produtos (acabando assim com a poluição) e através da cooperação entre os homens para resolver os grandes e perigosos problemas que hoje assolam o planeta.
Princípios da Permacultura
Princípios Éticos:
Cuidados com o planeta
Cuidados com as pessoas
Compartilhar excedentes (inclusive conhecimentos)
Limites ao consumo
Quanto mais se aproxima da natureza, menos se trabalha.
Quando criamos sistemas auto-sustentados, não precisamos trabalhar para alimentar e proteger os elementos do sistema. Uma floresta produtiva, uma vez estabelecida, exige muito pouco cuidado para se manter, Comparados com as monoculturas, sistemas altamente artificiais que nunca ocorrerão na natureza, sistemas permaculturais que se aproximam da natureza não precisam de adubo, irrigação nem defensivos. Produzem séculos a fio e melhoram cada vez mais o solo, recuperando também o regime das águas da região.
Podemos incorporar animais nestes sistemas se criarmos condições de vida parecidas com aquelas do habitat natural do animal. Tomando o exemplo da galinha, percebemos que é a natureza da galinha de pastar e de ciscar, de comer uma grande variedade de verduras, grãos (pode ser sementes de capins) e insetos. Elas vivem em bandos e sempre dormem no mesmo lugar, no alto. São relativamente resistentes ao frio, mas temem o calor, exigindo sombra. Sofrem predações de gaviões e raposas, precisando de uma boa proteção.
Analisando estas necessidades do animal, podemos muito bem criar uma floresta forrageira para galinhas, incorporando árvores frutíferas (amora, goiaba, acerola, etc.), com verduras rasteiras e grãos (milhetos, capins, etc.), criando um pasto equilibrado onde a galinha se alimenta e se protege. O único trabalho que sobra para o homem nestas condições é de coletar os ovos e vigiar o estado do pasto e dos animais. Uma vez estabelecido, este sistema dura muitos anos com o mínimo de investimento, dando lucro maior do que as granjas industrializadas que exigem altos investimentos em insumos e medicamentos. E, obviamente, a qualidade dos produtos será muito maior.
Substituir altos investimentos e trabalho por planejamento e criatividade.ou"Se o sistema está lhe dando muito trabalho, você ainda não pensou o suficiente"
Scott Pittman
O homem está longe de aproveitar plenamente os seus dons criativos. No planejamento de uma propriedade, reflexão e observação podem mostrar soluções engenhosas para os problemas, evitando gastos e trabalho. Podemos aproveitar ao máximo a força da gravidade, por exemplo, para a distribuição da água, colocando áreas de captação no alto da propriedade em vez de colocá-las, como muitos fazem nas baixas, e depois depender de bombas, Ou podemos observar que os animais de modo geral depositam mais esterco de noite do que de dia. O gado pode pastar nas áreas ricas das baixadas durante o dia e dormir em estábulos no alto da propriedade, retransportando assim os nutriente para o alto da propriedade, de onde, com a ajuda da força da gravidade, a distribuição se torna mais fácil.
Precisamos ter a coragem de criar soluções totalmente diferentes dos vizinhos. E precisamos perceber que nenhum sistema é perfeito: sempre tem espaço para mais um elemento, para mais uma função, muitas vezes simplesmente conectando dois elementos já existentes. O limite do sistema é a nossa criatividade.
O problema é a solução
Problemas apontam situações especiais que podem ter uma função única. Se uma área é árida, por exemplo, pode-se especializar em plantas da família dos cactos, como o Figo da Índia ou a cochonilha, um inseto que produz uma tinta valiosa e que se desenvolve no cactos Opuntia. Se uma encosta é pedregosa, ela pode oferecer condições especiais para certas plantas que não de adaptariam em outra áreas mais férteis da propriedade. Se as lavouras sofrem ataques de caracóis, sinal que esta região se presta para a criação destes. Todo problema aponta para uma oportunidade. É questão de enfoque.
A diversificação garante a estabilidade
A estabilidade de uma propriedade ou de uma comunidade depende da disponibilidade de uma gama de produtos espalhados ao longo do ano. Isto protege contra desastres climáticos, porque no caso de qualquer emergência (seca, tempestade), alguns dos produtos vão escapar, devido a uma resistência maior, ou devido ao fato de crescer em épocas diferentes. Deve-se sempre cogitar culturas de emergência, garantidas de dar alguma produção mesmo sob condições adversas. Os povos antigos fazem policulturas por este motivo. Policulturas que incorporam árvores no sistema são as mais estáveis do todas. Uma floresta produtiva dificilmente se abate com a seca ou com o granizo.
A estabilidade vem quando se fecham os ciclos
Quando uma parte do sistema sustenta outra, evita-se a necessidade de procurar insumos fora da propriedade, fortalecendo assim todo o sistema. Da mesma maneira, uma comunidade inteira ganha estabilidade quando os produtos circulam localmente, evitando assim perdas por desperdício ou sangria para uma metrópole central. Considerando, por exemplo, que um terão dos produtos agrícolas no Brasil se perdem antes de chegar à mesa do consumidor, podemos ver a importância do consumo local, que assegura que o que se produz não se perde no processo de transporte e distribuição.
Da mesma maneira, se numa comunidade o mesmo dinheiro troca de mãos muitas vezes, isto tem o mesmo efeito de ter uma quantidade muito maior de dinheiro disponível. Se este dinheiro vai embora para o centro urbano, a comunidade local se empobrece.
Um dos maiores perigos para a estabilidade de uma propriedade rural ou de uma comunidade¸ a poluição. A vida não se mantém onde não há água limpa, por exemplo. Visto que a poluição provém de produtos ainda não utilizados, podemos vê-la como uma fonte de renda em potencial quando se trata de esgotos, ou mesmo de sub-produtos industriais. Os agrotóxicos obviamente nunca oferecem um potencial para reciclagem (e deveriam ser banidos da face do planeta).
Precisamos responsabilizar-nos pelos nossos netos
Tivemos o privilégio de poder ainda desfrutar de florestas, de beber água limpa , de contemplar paisagens belas. Os nossos netos também têm este direito, e cabe a nós a responsabilidade de assegurar que estes direitos sejam respeitados. Isto pode sugerir muitas frentes de ação: conservação de áreas naturais ainda pouco modificadas pelo homem; desenvolvimento de uma forma de agricultura não devastadora; proteção das águas, especialmente do lençol freático. (Um rio pode-se limpar em poucos anos. Um lençol freático, uma vez poluído, dificilmente se limpa de novo). Em termos práticos, uma floresta desmatada leva entre doze a vinte anos para se recompor, e leva entre sessenta e duzentos anos para chegar a um estágio parecido ao original. Se colhermos somente as árvores no final do seus ciclos e plantarmos culturas adaptadas a estas condições de mata, podemos manter a cobertura vegetal e mesmo assim ter uma boa renda. Cada tipo de árvore tem as suas utilidades. Hoje, nos desmatamentos, a grande massa de madeira (com exceção das árvores mais conhecidas como o mogno) é desperdiçada.
Um agricultor pode muito bem plantar uma parte de sua propriedade com madeiras nobres, criando assim um patrimônio inabalável. Não importa se estas madeiras começarem a dar uma colheita daqui a vinte ou trinta anos: o agricultor, nesta época, já vai estar velho e as árvores podem garantir sua velhice, uma forma de aposentadoria particular. E como se pode colher as madeiras gradativamente, replantando ao mesmo tempo que colhe, ele cria um patrimônio para muitas gerações futuras.
Os problemas são basicamente domésticos e podem ser resolvidos no nível doméstico
Não há soluções em grande escala para problemas locais. Não há soluções tecnológicas para problemas que são basicamente sociais. Cada vez que uma família consegue se auto-sustentar, produzindo os seus próprios alimentos e reciclando os seus dejetos, esta deixa de participar da agricultura devastadora e deixa de poluir. Cada propriedade, mesmo bem pequena, pode captar água e produzir alimentos. As possibilidades são infinitas: podemos usar toda parede e até telhados das construções para produzir alimentos. Podemos captar água numa variedade de maneiras e reciclar toda água que utilizamos, fazendo-a render muito mais. Tomando como exemplo a perigosa falta de água potável: poucas pessoas se dão conta de que a descarga doméstica gasta 40% de toda a água consumida. Isto representa 100 litros de água por pessoa por dia! Pode-se imaginar a gravidade desta situação numa cidade de milhares ou milhões de pessoas. Podemos dar descarga com a água servida das pias ou do chuveiro, evitando assim este desperdício desastroso para toda a humanidade. Em áreas mais suburbanas ou rurais, podemos desenvolver privadas secas, das quais existem muitos modelos eficazes hoje. Lembrando que os esgotos são também grandes fatores de poluição de lagos, de rios e do mar, vemos a importância do tratamento doméstico dos efluentes através de filtros ou de sistemas com plantas. Uma aldeia (ou bairro) de 300 pessoas tem a capacidade humana de preencher todas as necessidades das pessoas do lugar. Mesmo numa situação urbana, pode-se aproveitar os espaços baldios para produzir alimentos e pequenos animais. Cada vez que isto ocorre, economiza-se petróleo e espaços naturais que hoje estão sendo desmatados para produzir alimentos em grande escala. Plantações pequenas e intensivas são muito mais produtivas em qualquer lugar do mundo. O pavor de falta de terras agrícolas é um mito: toda terra pode ser agrícola! O que se chama "agrícola" hoje são aquelas onde pode-se entrar com máquinas pesadas, comprovadamente destruidoras da estrutura do solo. De fato, as terras mais "agrícolas", em termos de produção, são aquelas frente à porta da cozinha! (é claro que o grande problema é o fato da agricultura se industrializar e ser vista como produtora de dinheiro. Isto levanta grandes problemas práticos, já que se destrói para ganhar a curto tempo. Isto vai acabar de fato somente quando houver ou uma pressão pública em massa ou quando tais sistemas não forem mais viáveis economicamente. Há sinais de que os dois processo estão acontecendo. O aumento de custos em petróleo e agrotóxicos faz com que a agricultura intensiva e orgânica hoje se torne muito mais lucrativa. Se os problemas são basicamente domésticos e podem ser resolvidos a nível doméstico, isto implica que nós podemos resolver os nossos problemas, não precisando de algum engenheiro ou outro especialista, ou o governo, etc. para dar as soluções. O poder da ação volta para as mãos do indivíduo, da família, ou da comunidade local.
Todo sistema deve produzir mais energia do que consome
Quando falamos em "energia", podemos pensar em calorias. Vários levantamentos tem mostrado que a agricultura industrializada é, em muitos casos, deficitária energeticamente: para cada caloria de alimento produzida, gastam-se duas a oito (ou mais!) calorias na forma de petróleo (transporte, insumos, máquinas agrícolas, etc.). Qualquer sistema deficitário, que seja em termos monetários ou energéticos, é fadado a falir, cedo ou tarde. Os sistemas permaculturais se tornam produtores energéticos de várias maneiras:
a) Produção intensiva em relação ao trabalho. Sistemas permanentes exigem poucas ou nenhuma máquina e pouco ou nenhum insumo, consumindo menos calorias do que produzem;
b) Produção para consumo local. Evitam-se assim gastos em transporte;
c) Utilização das energias do lugar (gravidade, transporte animal, sol, vento, etc.);
d) Reciclagem dos dejetos. Os fertilizantes industrializados são produzidos a partir do petróleo e exigem muitos gastos em transporte. Quando os insumos são produzidos localmente, evitam-se todos estes gastos;
e) Utilizando energias alternativas captadas no lugar: cozinhado com fogões solares e a lenha, biogás, painéis solares, etc.
Visa-se cooperação em vez de competição, integração em vez de fragmentação
O espírito de cooperação é a grande chave para a recuperação da qualidade de vida no planeta. Vista em termos sociais, a cooperação nos leva a ver todo estranho como amigo em potencial, enquanto a competição nos ensina a ver todo estranho com adversário em potencial. Esta mudança de atitude traz mudanças de comportamento fundamentais. Na cooperação, a energia é gasta de uma maneira mais construtiva, somando a energia de uns com os outros, em vez de se anularem mutuamente, como é o caso da competição. Na agricultura, esta mudança de atitude também transforma o comportamento. Se uma praga ataca a lavoura, um agricultor que se baseia em cooperação com a natureza procurará compreender o porque deste ataque. A planta está enfraquecida? O inseto está com fome por falta de um posto natural? Chega-se até a plantar alimentos para o inseto considerado 'praga', reconhecendo que este, como todo ser natural, merece viver. Este convívio pacífico com a natureza faz com que o agricultor não precise mais declarar guerra química na sua propriedade, produzindo assim alimentos de qualidade e limpos, sem comprometer a qualidade da água nem do solo. A cooperação nos leva a ver tudo como sendo interligado. Não é: "eu contra você", mas "eu junto com você". Não é: eu contra a praga, mas eu trabalhando em conjunto com a natureza, dentro de um contexto. Desaparece o sentido da fragmentação, de ver um mundo como formado de peças separadas, passando a ver o mundo como um todo integrado, onde mudanças em um elemento dentro do sistema (agrícola ou social), modifica a situação de muitos outros elementos que estão interligados com este. Isto é o que transforma o sistema todo.
(texto adaptado do Instituto de Permacultura da Bahia)
A permacultura não é apenas uma técnica ou muito menos um pacote. É muito mais complexo que uma simples agricultura sem agrotóxicos, mais complexo que uma agricultura ecológica, ou sustentável, ou biodinâmica. É uma forma de viver que pode ou não envolver essas e outras técnicas. Ao mesmo tempo é muito mais simples por ser a conduta natural das coisas. Necessita apenas de uma observação sem máscaras, da natureza, sem pressa e com atenção. Sem preconceitos.

O que é Permacultura

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos.

Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas.

Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.
A permacultura, além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial.
Permacultura é a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.
A Permacultura origina-se de uma cultura permanente do ambiente. Estabelecer em nossa rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos - um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo, alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis. (RICIARDI, Ju. 2008)
Pode se dizer que os três pilares da Permacultura são: Cuidado com a Terra, Cuidado com as Pessoas e Repartir os excedentes
No Brasil existe desde 2007 um Coletivo de Permacultores - Coletivo Permacultoresque tem difundido a permacultura de forma diferenciada, criando vivências permaculturais e formação em Permacultura e Bioconstrução

Permacultura é algo fácil de identificar com um monte de desejos pessoais profundos entre aquelas pessoas que sonham com paz, harmonia e abundância. Mas leva-se muito tempo para entender. Não se sinta desencorajado o leitor que está ansioso por conhecer a Permacultura ou aquele que julgava tê-la compreendido: os conceitos estão dados e são até bastante claros. A verdade é que as coisas mais importantes da vida exigem tempo e dedicação, tanto mais quando representam quebras de paradigmas.
Assumir para nossas vidas aquilo que é radicalmente novo não é tarefa fácil – no mais das vezes enfrentamos nossos próprios limites de compreensão e aceitação. Por isso, é preciso coragem, fé e determinação para tornar-se um permacultor. E tomar o tempo como aliado.Nas palavras de Bill Mollison de que mais gosto, a Permacultura é “uma tentativa de se criar um Jardim do Éden”, bolando e organizando a vida de forma a que ela seja abundante para todos, sem prejuízo para o meio ambiente. Parece utópico, mas nós praticantes sabemos que é algo possível e para o qual existem princípios, métodos e estratégias bastante factíveis. Os exemplos estão aí, para quem quiser ver, nos cinco continentes e em mais de uma centena de países.

Conceitos
Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, criadores da Permacultura, cunharam esta palavra nos anos 70 para referenciar “um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem”. Estavam buscando os princípios de uma Agricultura Permanente. Logo depois, o conceito evoluiu para “um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis” , como resultado de um salto na busca de uma Cultura Permanente, envolvendo aspectos éticos, socioeconômicos e ambientais.

No centro da atividade do permacultor está o design, tomado como planejamento consciente para tornar possível, entre outras coisas, a utilização da terra sem desperdício ou poluição, a restauração de paisagens degradadas e o consumo mínimo de energia. Este processo, segundo André Soares, permacultor do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado – IPEC, deve ser dinâmico, contínuo e orientado para a aplicação de padrões naturais, contendo sub-processos de organização de elementos dentro de determinados contextos.

No primeiro nível, a ação do permacultor volta-se principalmente para áreas agrícolas com o propósito de reverter situações dramáticas de degradação sócio-ambiental. “Culturas não sobrevivem muito tempo sem uma agricultura sustentável”, assegura Bill Mollison. No entanto, os sistemas permaculturais devem evoluir, com designs arrojados, para a construção de sociedades economicamente viáveis, socialmente justas, culturalmente sensíveis, dotadas de agroecossistemas que sejam produtivos e conservadores de recursos naturais.

Cooperação e solidariedade
A Permacultura exige uma mudança de atitude que consiste basicamente em fazer os seres humanos viver de forma integrada ao meio ambiente, alimentando os ciclos vitais da natureza. Como ciência ambiental, reconhece os próprios limites e por isso nasceu amparada por uma ética fundadora de ações comuns para o bem do sistema Terra.

Mollison e Holmgren buscaram princípios éticos universais surgidos no seio de sociedades indígenas e de tradições espirituais, que estão orientados na lógica básica do universo de cooperação e solidariedade. Não é possível praticar a Permacultura sem observá-los.

Primeiro, será preciso assumir a ética do cuidado com a Mãe-Terra para garantir a manutenção e a multiplicação dos sistemas vivos. Depois, o cuidado com as pessoas para a promoção da autoconfiança e da responsabilidade comunitária. E por fim, aprender a governar nossas próprias necessidades, impor limites ao consumo e repartir o excedente para facilitar o acesso de todos aos recursos necessários à sobrevivência, preservando-os para as gerações futuras.

Como parte dos sistemas vivos da Terra e tendo desenvolvido o potencial para desfazer a sustentabilidade do planeta, nós temos como missão criar agora uma sociedade de justiça, igualdade e fraternidade, a começar pelos marginalizados e excluídos, com relações mais benevolentes e sinergéticas com a natureza e de maior colaboração entre os vários povos, culturas e religiões.

Toda ética tem a ver com práticas que querem ser eficazes. “A ética da Permacultura serve bem para iluminar nossos esforços diários de trabalho com a natureza a partir de observações prolongadas e cuidadosas, com base nos saberes tradicionais e na ciência moderna, substituindo ações impensadas e imaturas por planejamento consciente”, assevera Bill Mollison. A chave é estabelecer relações harmoniosas entre as pessoas e os elementos da paisagem.

Design para a sustentabilidade
O trabalho do permacultor está baseado em princípios e métodos de design para orientar padrões naturais de crescimento e regeneração, em sistemas perenes, abundantes e auto-reguladores.

Earle Barnhart, permacultor de Massachussets (USA), escreveu que a regra cardinal do projeto da permacultura é maximizar as conexões funcionais. Isso quer dizer, combinar as qualidades de elementos da natureza e de elementos da criação humana para construir sistemas de armazenamento de energia. Não haveria nada de revolucionário nisso se as sociedades modernas agissem com base no bom senso.

Mas a história é bem outra e, por isso, a Permacultura, embora seja a “ciência do óbvio”, como gostam de dizer alguns de nós, está fazendo revoluções nas cabeças de jovens, adultos e idosos, oferecendo-lhes, em vez de sistemas fechados e fragmentários, o paradigma holístico contemporâneo, que tudo articula e re-laciona, para a construção de projetos abertos ao infinito.

As estratégias de design da Permacultura não existem apenas para o planejamento de propriedades abundantes em energia – este é apenas o primeiro nível de ação do permacultor. É possível desenhar também sistemas de transporte, educação, saúde, industrialização, comércio e finanças, distribuição de terras, comunicação e governança, entre outros, para criar sociedades prósperas, cooperativas, justas e responsáveis. O sonho é possível: a ética cria possibilidades de consensos, coordena ações, coíbe práticas nefastas, oferece os valores imprescindíveis para podermos viver bem.

A história da Permacultura no Brasil
Não faz muito tempo, em 1992, Bill Mollison ministrou um curso de Permacultura no Rio Grande do Sul e estabeleceu um marco inaugural: de lá para cá, a Permacultura desenvolveu-se no Brasil, conquistando dia após dia um número crescente de praticantes.

Hoje, a Permacultura encontra-se nas esferas governamentais e surge como projeto alternativo de criação do primeiro emprego para jovens entre 16 e 24 anos. Este ano, cerca de 1.300 jovens do Distrito Federal e municípios do entorno serão capacitados para trabalhar com os princípios da Permacultura e criar redes de empreendimentos agroindustriais. O projeto é da Agência Mandalla DHSA e tem financiamento do Ministério do Trabalho e Emprego.

A Agência Mandalla DHSA, com sede na Paraíba, é uma OSCIP que está desenvolvendo tecnologias Sociais com base na ética e nos princípios e métodos de design permacultural, alcançando para a Permacultura a maior repercussão já vista no país (leia seção da página 4). Em menos de três anos, chegou a mais de 80 municípios de nove estados brasileiros, beneficiando diretamente duas mil pessoas com a garantia da segurança alimentar e a geração de excedentes para a comercialização. Entre as famílias beneficiadas, a renda média é de R$400,00 ao mês, sendo que há exemplos de agricultores auferindo renda mensal de R$1.700,00.

Os Institutos de Permacultura
São oito no total, atuando de forma diversa. Aqueles que fundaram a RBP, Rede Brasileira de Permacultura (IPAB, em Santa Catarina, IPA, no Amazonas, IPEC, em Goiás e IPEP, no Rio Grande do Sul), funcionam como centros de pesquisa, formação e demonstração de tecnologias apropriadas, com apoio financeiro da PAL – Permacultura América Latina, instituição comandada pelo iraniano Ali Sharif, com sede em Santa Fé, Estados Unidos. A única exceção é o IPAB, que não possui centro demonstrativo e, por isso, atua de forma independente, dispensando financiamentos vindos do estrangeiro através da PAL.

A ação institucional do IPAB está voltada para pequenos agricultores e tem a parceria de sindicatos, prefeituras, ONGs e movimentos sociais. Os sistemas permaculturais fomentados pelo IPAB estão nas Unidades de Produção Familiar. O instituto atua também na multiplicação de conhecimentos em Permacultura através do Projeto de Formação de Professores.

A exemplo do IPAB, o Instituto de Permacultura da Bahia (IPB), o Instituto de PermaculturaCerrado Pantanal e o IPEMA (Instituto de Permacultura da Mata Atlântica), possuem projetos sociais e muitos parceiros, mas não fazem parte da RBP. A título de ilustração, cito o Projeto Policultura no Semi-Árido, implantado no sertão da Bahia, atendendo hoje 700 famílias de pequenos agricultores. Com o apoio do IPB, as famílias estão desenvolvendo sistemas agroflorestais e garantindo para si segurança alimentar, trabalho e renda. O projeto ajuda os sertanejos a combater a desertificação e conviver harmoniosamente com a caatinga.

O IPOEMA (Instituto de Permacultura: Organização, Ecovilas e Meio Ambiente), no Distrito Federal, que é o mais novo entre os institutos brasileiros, vai atuar fortemente no atendimento a comunidades locais e tradicionais, além de trabalhar com pesquisa e formação de novos permacultores.

Por enquanto, há pouca ou nenhuma interação entre os institutos de Permacultura do Brasil.
Rede Permear de PermacultoresCriada no ano passado, inaugurou um novo caminho para a Permacultura em nosso país. Em concordância com as palavras de David Holmgren, que citarei em seguida, ouso dizer que a Rede Permear é a prova de maturidade do processo de desenvolvimento da Permacultura no Brasil: “Quando o campo de trabalho é novo, as relações de competição prevalecem, exatamente como nos sistemas naturais imaturos e de rápido crescimento. Mesmo na Permacultura, que está fortemente enraizada na cooperação, a competição tem acontecido, causando estranheza, mas, sobretudo, mostrando quando o processo ainda não amadureceu. Em ecossistemas maduros, assim como em sociedades tradicionais estáveis, as relações tendem a se tornar mais mutualísticas e simbióticas”.

Sem spray ou química: Este é o Eco Graffiti








Lama, grama ou terra. O importante do Eco Grafite é passar a mensagem sem agredir o planeta / Fotos: Divulgação
Um pouco de terra molhada, grama e responsabilidade socioambiental foram suficientemente férteis para se plantar, em meio a prédios e ruas, o Eco Graffiti. A criativa expressão artística chama a atenção de quem passa pela cidade e se depara com estêncil de lama, murais de grama e verdadeiras obras de arte e protesto nas paredes.
Do caos a lama
Acreditando que não apenas a arte, mas também o que se usa para se expressar através dela deve ser considerado, o jovem artista
Jesse Graves optou por um material natural e, no mínimo, pouco utilizado: a lama. Com um molde reutilizável, a terra úmida e esponjas, Graves espalha pela cidade de Milwaukee, no estado americano de Wisconsin, ideias de uma vida mais verde, saudável e responsável.
Para levar sua mensagem, Jesse abdicou das tintas em spray e criou o
MSR (Mud Stencils Rule ou Prática de Stencil com Lama) para dar, literalmente, um toque verde ao ambiente urbano. “Comecei a usar o estêncil com lama para colocar a consciência ambiental nos espaços públicos e escolhi o material porque é a substância fundamental à vida – lógica das minhas mensagens”, explica Graves.




Na foto acima, Jesse escreve “Eat Wild” em referência a uma alimentação saudável e o mais natural possível.
Em
seu site, o artista ensina como fazer e aplicar o molde (claro que utilizando como matéria-prima a lama ou barro), mostrando que de maneira simples e sem muita bagunça, o stencil de lama pode ser feito por quem quiser.
Grass What?
O Eco Graffiti traz a natureza para o urbano sem precisar entrar em choque com as linguagens habituais do mundo moderno. Não podemos ter árvores? Coloquemos, então, grama nas paredes. Faltam jardins meio às grandes pistas de carros? Um cheiro de grama molhada na calçada já pode ajudar a criar um clima menos estressante.
A designer
Edina Tokodi também é adepta dessa ideia e projeta em paredes de construções e locais abandonados obras de arte que usam madeira como forma e grama como conteúdo. Plantando murais e figuras, a artista criou o projeto Grass What? (Grama o quê?) que possibilita um contato especial entre a cidade e a vegetação.Na foto acima, Jesse escreve “Eat Wild” em referência a uma alimentação saudável e o mais natural possível.
Em
seu site, o artista ensina como fazer e aplicar o molde (claro que utilizando como matéria-prima a lama ou barro), mostrando que de maneira simples e sem muita bagunça, o stencil de lama pode ser feito por quem quiser.
Grass What?
O Eco Graffiti traz a natureza para o urbano sem precisar entrar em choque com as linguagens habituais do mundo moderno. Não podemos ter árvores? Coloquemos, então, grama nas paredes. Faltam jardins meio às grandes pistas de carros? Um cheiro de grama molhada na calçada já pode ajudar a criar um clima menos estressante.
A designer
Edina Tokodi também é adepta dessa ideia e projeta em paredes de construções e locais abandonados obras de arte que usam madeira como forma e grama como conteúdo. Plantando murais e figuras, a artista criou o projeto Grass What? (Grama o quê?) que possibilita um contato especial entre a cidade e a vegetação.



Grama na parede. Assim é exposto o projeto Grass What? da artista.
“Eu acho que a nossa distância da natureza é um clichê. Os moradores da cidade muitas vezes não têm relação com os animais ou vegetação. Como um artista público sinto o dever de chamar a atenção para as deficiências em nossa vida cotidiana,” pontua Tokodi,
Edina tem cuidado com suas plantas e frequentemente volta ao seu sitio para visitá-las, mas diz que a partir do momento que as coloca em ruas públicas que a vegetação realmente ganha vida, mas ela se preocupa.
“Como cultivadora de uma sensibilidade eco-urbana, fico curiosa para saber como as pessoas irão receber as criações, se vão gostar, cuidar ou simplesmente abandoná-las, e isso é o que torna o meu trabalho semelhante ao graffiti”, acrescenta Tokodi.
Com madeira e plantas, Tokodi leva para ruas e becos um pouco de vida vegetal.
O grafite na sociedade
Desmitificando o antigo paradigma de “degradação de patrimônio”, o graffiti ganha a cada dia mais profissionalismo e se estabelece na sociedade como uma incrível ferramenta de expressão cultural, artística e política que se comunica de maneira respeitosa com o meio público e a população.
Denis Sena, artista plástico e, sem medo ou vergonha de dizer, grafiteiro baiano, acredita que a arte urbana é um dos importantes veículos de comunicação, principalmente dentro de bairros e comunidades, onde o diálogo entre imagens e cidadãos é um forte agente transformador.
“A arte Urbana tem o objetivo de dialogar com a realidade, gritar sem fazer barulho. Então ela assume o papel de informar e contribuir com a transformação positiva da comunidade”, pontua Sena.


Mesmo sem usar materiais alternativos, o grafite pode assumir compromisso social. Na foto acima, mais uma criação feita com lama e estêncil.
Mesmo usando as tradicionais tintas, o artista que transmite boas mensagens em desenhos do graffiti acredita que a arte também deve ter responsabilidade e aposta na arte-educação como instrumento para construção de cidadãos .
Há nove anos integrando a organização não-governamental
Projeto Cidadão, situada em Salvador, Denis afirma: “Em minhas intervenções eu falo sobre amor e paz, não adianta querer o fim da violência se você a reproduz nas paredes. Comecei a me interessar ainda novo por grafite através do Projeto Cidadão que ficava em meu bairro, por isso acredito que a arte-educação influencia o contexto e deve ser levada a sério”.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Empresa desenvolve linha de painéis solares flexíveis e portáteis

A energia solar já mostrou que é uma alternativa eficiente e sustentável a outras formas de energia, especialmente aos combustíveis fósseis. Mas apesar de suas vantagens, esse modelo de captação de eletricidade ainda possui muitos problemas, como o alto custo e a necessidade de um espaço apropriado para a sua instalação. Para reverter essa situação, uma empresa lançou uma linha de painéis solares mais finos, leves e flexíveis, capazes de se adaptar a diversos tipos de construção.
Os painéis foram desenvolvidos pela Power Film Solar e podem ser integrados ao projeto arquitetônico da construção graças à sua tecnologia feita com placas solares flexíveis, duráveis e de baixo custo. Medindo cerca de 0,025 milímetros de espessura, esses painéis usam apenas 1% do silício utilizado em outros painéis e são livre de cádmio.
A companhia já utiliza essa tecnologia desde 2005 em aplicações militares e agora está investindo no uso desses materiais em outros produtos. De coberturas metálicas até barracas de lona, os fabricantes garantem que o painel pode ser aplicado em qualquer superfície. A energia gerada pelas placas solares é armazenada em baterias locais e convertida em correntes elétricas que poderão ser utilizadas diretamente na iluminação local ou em outras aplicações.
Outras aplicações da tecnologia foram feitas em produtos menores e portáteis, como carregadores de baterias, celulares, computadores e outros gadgets. As células fotovoltaicas são aplicadas em espécies de tapetes capazes de gerar até 60 Watts de eletricidade e que podem ser enrolados e transportados para qualquer lugar.
Ao todo, são quatro linhas de produtos que incluem carregadores portáteis, geradores em larga escala, coberturas de construções e até produtos customizados. Os produtos estão disponíveis em diversos países, como Estados Unidos, Turquia, Reino Unido, Canadá, entre outros. Os produtores não informaram os preços nem se realizam vendas para o Brasil, mas os interessados podem buscar mais informações no site da empresa ou pelo e-mail jstone@powerfilmsolar.com.

Fundo preto na tela do pc, ajuda na ecomia de energia

O blog jeffersonmuniz85 ainda economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas no Google™ com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Esse valor equivale à:
Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Economia de energia

Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Soma-se a isso o fato de que esse blog pode gerar menor cansaço visual ao visitante se comparado a uma página predominantemente branca.
Sendo assim não há dúvidas de que essa ação é extremamente válida uma vez que somados os usuários teremos um resultado realmente significativo de economia de energia, gastos, preservação da natureza, e ainda mais: acreditamos que olhar sempre para o eco4planet fará com que as pessoas se lembrem da necessidade contínua de economizar energia elétrica e proteger a Natureza!